A minha cirurgia será feita no Hospital Espanhol, em Salvador, pela equipe do Dr. Luiz Henrique. Meu plano de saúde cobre a cirurgia em dois hospitais, escolhi esse por ser mais perto de casa. Já a escolha do médico veio como indicação de um amigo, também médico.
Quando fui pra minha primeira consulta estava claramente nervoso, ansioso eu diria, afinal era o primeiro passo pra uma grande mudança em minha vida. Fiquei imaginando quantas pessoas vão para essas consultas iniciais e quantas realmente têm coragem de seguir até o fim, e fazer a cirurgia.
O Dr. Luiz Henrique foi muito prestativo. Não teve pressa ao me explicar passo a passo todo o processo, detalhando exatamente o que eles vão fazer dentro da minha barriga. Foi então que fiquei sabendo que essa operação pode ser feita por laparoscopia ou da maneira tradicional, aberta. Meu plano de saúde cobre apenas a aberta, então nem precisei me preocupar em tomar uma decisão e escolher qual queria.
Segundo o médico, as pessoas que se submetem a cirurgia de redução do estômago perdem cerca de 40% do peso total. Numa conta simples fiquei sabendo que meu peso final após todo o processo de emagrecimento deve variar entre 95 e 105 kg. Perderei aproximadamente 70 kg. Dr. Luiz disse que se eu estivesse mais magro no momento da cirurgia, o resultado final seria ainda mais baixo. Com meu peso ficando abaixo da casa dos 90 kg.
Tenho 1,88 m. Desde que me tornei adulto, o menor peso que atingi foi 107 kg e, cá pra nós, eu tava um gato. A idéia da balança continuar marcando três digitos não me assusta, desde que o número do meio seja um zero.
O Dr. Luiz acenou com uma maior perda de peso para sugerir que eu iniciasse uma dieta agora, assim estaria mais magro na época da cirurgia.
Agradeci a idéia e disse que ele tinha razão, é claro.
Assim que deixei o consultório só conseguia pensar numa coisa:
“Meus últimos dias de gordo desperdiçados fazendo dieta?! Nem a pau!”
Foi mal, Dr. Luiz, mas a carne é fraca.
Antes de uma mudança tão drástica na vida, um longo processo de despedida se faz necessário. Definitivamente eu não vou pra mesa de operações sem antes me esbaldar em várias farras gastronômicas.
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