Quando a enfermeira finalmente permitiu que eu ficasse de pé para esticar o corpo, chegou o pessoal do centro cirúrgico me chamando, havia chegado a minha vez. Olhei pro relógio na parede e descobri que já passava das 15 horas, a minha cirurgia estava com pelo menos duas horas de atraso. Pedi para ligarem pro meu quarto e avisar à minha família, mas só no dia seguinte fiquei sabendo que não fizeram isso.
Quando entrei na sala de cirurgia fui apresentado ao anestesista. Então, ele me informou que, para evitar sentir muitas dores no pós-operatório, duas anestesias seriam feitas: a geral e a peridural – a mesma aplicada em mulheres que vão fazer cesária.
Apesar do médico dar uma anestesia local antes de começar a peridural e avisar passo a passo tudo aquilo que eu iria sentir, não dava pra evitar a sensação aflitiva de sentir uma agulha enorme raspando nas vertébras da minha coluna.
Quando estava fazendo a maior cara de sofrimento por estar naquela situação complicada, um dos cirurgiões chegou e me provocou:
– Você é fraco assim pra dor mesmo, rapaz?
– Muito! – respondi. – Tenho tolerância zero com dor.
Ele riu e saiu da sala para começar a se preparar.
A anestesia começou a fazer efeito. Não sentia mais a minha barriga nem cintura. Minhas pernas estavam pesadas, dormentes, mas ainda ainda conseguia realizar pequenos movimentos com elas. Meus dois braços foram amarrados um de cada lado da cama. No braço direito a entrada do soro e o medidor de batimentos cardíacos. No esquerdo, um aparelho tirava a minha pressão arterial repetidamente.
Fiquei nessa situação por muito tempo. O anestesista saiu da sala, os cirurgiões nunca chegavam… só uma enfermeira tomava conta de mim. Quando não aguentava mais aquilo, comecei a berrar por atenção, perguntando afinal quando é que iam me botar pra dormir de uma vez por todas. Me disseram que só estavam esperando o cirurgião.
Eu não fazia idéia de que horas eram ou quanto tempo fiquei deitado ali, podem ter sido apenas dez minutos, mas certamente pareceram horas. Até que o anestesista finalmente voltou. Fiz então a mesma pergunta para ele.
– Agora mesmo. – respondeu o médico. – respire fundo.
Então, o anestesista levou uma máscara de oxigênio até o meu rosto, não me pediu para contar até dez ou falar qualquer coisa. Apenas me disse para respirar fundo. Essa é a última coisa que lembro.
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OLa…. tb estou me preparando p/ operar.. e to ficando a cada dia mais anciosa. li td q vc postou aki e tirei algumas duvidas. espero ficar mais tranquila..
afinal eh um sonho q vai se realizar…
parabens a vc,.,… por estar conseguindo vencer esses obstaculos..
q Deus te abençoe… bjos