O cinto de segurança
Publicado em 22 de abril de 2008
Fui para São Paulo na semana passada, estava em um congresso sobre marketing em Santos, mas aproveitei pra dar uma esticadinha até sampa city e matar as saudades da cidade e dos amigos. Ao longo dessa semana devo fazer alguns posts falando sobre a viagem e os passeios nérdicos e gastronômicos. Isso deve gerar textos carregados de saudosismo, afinal sou o tipo de cara que acha que “antigamente tudo era melhor”.
Não andava de avião há cerca de três anos, mas foi tempo o bastante pra muita coisa mudar. Minha última viagem foi pra Porto Alegre, um amigo me convidou pra ser padrinho do seu casamento, então aproveitei a oportunidade pra conhecer o sul do país, a serra gaúcha, Gramado… essas coisas.
Não sei qual era meu peso na época, mas certamente estava com mais de 160 kg. Lembro do sacrifício que foi aguentar as oito horas de viagem naquele avião da Gol sem espaço pras minhas pernas e com o cinto de segurança no limite. As pessoas magras podem não saber disso, mas quando um gordo não consegue fechar o cinto de segurança do avião, a aeromoça lhe entrega um extensor, que é basicamente aquele pedaço de cinto que elas usam na demonstração antes da aeronave decolar. Nunca precisei deste extensor, mas admito que não viajei de avião quando cheguei ao meu peso máximo pré-cirurgia.
Desta vez voei de TAM (sim, eu sou um cara corajoso), o espaço pras pernas continua mínimo, mas os 32 kg a menos fizeram uma senhora diferença na hora de colocar o cinto de segurança. Pela primeira vez em muito tempo o cinto não apenas fechou facilmente como ainda ficou folgado! Nessas horas dá pra perceber claramente o quanto a minha barriga diminuiu.
Viajar de avião agora ainda tem mais uma vantagem! Depois que fiz redução de estômago o lanchinho servido a bordo é mais do que o suficiente pra saciar a minha fome. Pô! Demorei quase meia hora pra comer o sanduíche servido no vôo de volta!
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