Publicado em 30 de julho de 2008
Sou um ser urbano por natureza; adoro as grandes metrópoles, sou fascinado por São Paulo e morro de vontade de conhecer Nova York. Então como explicar o fato de que achei a amazônia sensacional logo de cara?!
Vista aérea da chegada em Manaus
Enquanto estava sentado em um barquinho cruzando os igarapés, vendo o encontro das águas do Rio Negro com o Rio Solimões ou caminhando no meio da floresta, tudo que conseguia fazer era ficar extasiado com a beleza daquele lugar. A Amazônia é mesmo fascinante.
Tinha uma imagem errônea de que Manaus seria um buraco no meio da selva… bem, ela fica mesmo no meio da selva, mas está bem longe de ser um buraco. A capital do Amazonas é enorme, bem estruturada e surpreendentemente limpa para uma cidade tão grande.
O famoso calor da região também não foi tão insuportável assim. Na verdade achei a temperatura bastante agradável na maior parte do tempo. Como Salvador também tem um clima quente e úmido, foi mais fácil para me acostumar. Além disso, tudo em Manaus tem ar condicionado – até mesmo nas igrejas – então não foi muito complicado evitar morrer de calor. Tudo bem que essas mudanças constantes de temperatura acabaram com a minha garganta, mas essa é outra história…
Uma coisa que me assustou é que não existe vento em Manaus. Estava acostumado com a eterna brisa marinha de Salvador, então foi muito estranho ver a decoração de um casamento ao ar livre feita com velas acesas… as malditas chamas não tremulavam nem um pouquinho!
Minha mente limitada me forçava a acreditar que, por se tratar de uma cidade no meio da floresta, só existiriam índios em Manaus… nada poderia estar mais longe da verdade. Conheci muita gente bonita, inteligente e interessante na cidade. Fui em bares de rock e me surpreendi com a agitação das noites manauras. O povo do Amazonas realmente sabe como curtir a vida.
Fim da Parte I
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