Mi Buenos Aires querida!
Publicado em 10 de setembro de 2009
Gosto de futebol. Não escondo isso de ninguém. Atualmente gosto mais de assistir do que praticar, mas isso não me impede de viver das glórias do passado e lembrar que já fui um competente e confiável goleiro de futebol de salão. Infelizmente, fiquei baixinho demais para tentar uma carreira profissional no futebol de campo e profissionalismo no futsal é uma conquista recente. Pena… Eu poderia ter ficado rico… Ou não.
Todo esse blablablá é só pra dizer que tenho alguma autoridade pra falar de futebol (diferente do Dudu, que até hoje não entendeu a lei do impedimento) e posso, com toda certeza, afirmar que o trabalho de Dunga à frente da seleção brasileira deixa muito a desejar. Fala sério! Se você é técnico de futebol e tem à sua disposição jogadores como Kaká, Luis Fabiano e Julio César, garantir a classificação para a Copa do Mundo com três rodadas de antecedência não é mérito, é obrigação. Difícil mesmo é ser campeão com um time que tem o Moradei no meio de campo.
Mas, verdade seja dita, apesar de não gostar do trabalho de Dunga, é sempre muito gostoso esculhambar os argentinos e, numa semana em que a possibilidade deles ficarem de fora da Copa é tangível, uma receita que evoca suas origens italianas se faz bem-vinda. Não se esqueçam de que esta coluna está sendo escrita antes do jogo de quarta-feira, então, se aconteceu um milagre e Maradona aprendeu a ser um técnico de futebol e montou uma defesa minimamente combativa (apesar do Sebá), a receita continua valendo. Afinal de contas, não é porque eles, apesar de tudo, podem ir para a Copa que vamos deixar de apreciar uma bela massa com alma portenha. Sendo assim, xingue El Pibe, clique aqui e corra pro fogão… com sorte ainda dá pra acompanhar o segundo tempo.
- Orecchiette com requeijão (6 porções)
Ingredientes: 1/2 quilo de macarrão tipo orecchiette (orelhinha), 1 quilo de tomates (tipo italiano) maduros, 180 gramas de requeijão, 1 cebola pequena, 1 colhere de sopa de manjericão fresco picado, folhas de manjericão fresco para decorar, 4 colheres de sopa de azeite e sal a gosto.
Modo de preparar: corte a cebola em rodelas finas e salteie em fogo baixo numa frigideira com o azeite, mexendo de vez em quando até que comece a ficar transparente; em seguida, acrescente os tomates sem pele e sem sementes (já expliquei como tirar a pele e as sementes, não?) picados, o manjericão picado e sal. Tampe a frigideira e deixe cozinhar em fogo baixo, durante uns 10 minutos, mexendo de vez em quando.
Enquanto isso, cozinhe a massa em água fervendo até que fique al dente. Escorra e distribua em 6 pratos (de preferência, fundos). Regue com o molho, acrescente o requeijão e decore com folhas de manjericão. Sirva imediatamente.
Lembre-se que o molho precisa estar quente o bastante para derreter o requeijão enquanto o prato é servido.
Para economizar calorias neste prato, opte pelo requeijão light, menos saboroso e também menos gorduroso.
Dame dos!
Dr. Flávio,
A comida porteña é realmente de babar.
Das massas às carnes.
Tudo bom demais.
O paraíso para os magros, o inferno para os gordos!
Um abraço.