Problema cardíaco não é "coisa moderna"

Lucio Luiz
@lucioluiz

Publicado em 27 de novembro de 2009

MúmiaO gordinho despreocupado com a saúde vai fazer um lanchinho “básico” no fast food da esquina e logo vem alguém alertando: Cuidado pra não morrer do coração!

Comidas gordurosas, estresse, cigarro, sedentarismo… Vários fatores da “vida moderna” são associados aos problemas cardíacos, o que poderia levar muita gente a acreditar que doenças do coração só existem nos dias de hoje. Nada mais longe da verdade.

Uma equipe de cardiologistas do Museu Nacional de Antiguidades Egípcias, no Cairo, colocou uma múmia em um aparelho de tomografia computadorizada e descobriu que o faraó mumificado tinha uma alta concentração de colesterol, inflamação e tecido cicatrizado nas paredes das artérias, o que poderia causar ataques cardíacos e derrames.

Vinte múmias ao todo, todas em bom estado de preservação, foram estudadas. Algumas possuíam calcificação nas artérias das pernas e nas aortas, fatores de risco para problemas cardíacos.

Contudo, as análises foram feitas em múmias de pessoas ricas com hábitos de dieta possivelmente distintos dos demais egípcios daquela época, o que pode indicar que esses problemas não fossem necessariamente comuns aos mais pobres.

A importância desse estudo é fazer com que se estude a possibilidade de que problemas cardíacos podem não ocorrer apenas por causa dos fatores “modernos”, sendo, talvez, algo natural para o organismo. O que não muda o fato de que esses fatores podem antecipar esses problemas.

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Fonte:
Doença arterial comum em idosos é detectada em múmias egípcias

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Uma resposta para “Problema cardíaco não é "coisa moderna"”

  1. Realmente, os problemas de saúde 'modernos' são referente à facilidade de se obter comidas de má qualidade e também porque nós temos uma expectativa de vida muito maior, o que causa desgastes no corpo humano, ter um ataque cardíaco aos 30 anos, não necessariamente comum, considerando que naquela época era essa a expectativa de vida. Outro fator que também tem que ser levado em consideração é que não se sabia exatamente a causa da morte, e hoje, como sabemos as causas e consequências do que fazemos, temos que nos preocupar mais do que nossos ancestrais…

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