Publicado em 01 de dezembro de 2009
Modeletes altas e anorexas, trago-lhes uma novidade: quem não tem competência não se estabelece (já dizia Darwin) e vocês estão perdendo a corrida da seleção natural das espécies.
Não acreditam? Pois vejam os resultados dos estudos realizados pelo biólogo evolucionista da Universidade de Yale, Stephen Stearns e sua equipe. Eles trabalharam com dados do Framingham Heart Study, que trazia o histórico médico de mais de 14 mil residentes da cidade de Framingham, Massachusetts, desde 1948. Com isso, conseguiram englobar três gerações em algumas famílias.
Contradizendo quem acredita que os avanços médicos teriam neutralizado a seleção natural e que os seres humanos pararam de evoluir, Stearns afirma que, embora as diferenças na sobrevivência já não possam mais escolher aqueles com maior aptidão e, consequentemente, seus genes, as diferenças na reprodução ainda fazem esse papel. Assim, as mulheres que têm mais crianças possuem traços distintivos repassados aos seus descendentes.
Mas quem são essas mulheres?
Um total de 2.238 mulheres que haviam passado da menopausa foram estudadas. Stearns testou a altura, peso, pressão arterial e colesterol. Outra característica importante também observada: o número de crianças a que elas deram à luz. Alterações devido a fatores sociais e culturais não deixaram de ser notados, a fim de calcular o quão forte é a seleção natural para moldar essas características fisiológicas.
O resultado de todas essas conexões foi a constatação de que mulheres mais baixas e gordas tendem a ter mais filhos, em média, do que outras, mais altas e magras. Aquelas cujos colesterol e pressão eram baixos também tinham mais filhos e entravam na menopausa mais tarde. Tais características foram passadas para suas filhas que, por sua vez, também tiveram mais crianças.
Pelos cálculos de Stearns, caso a tendência persista por dez gerações, a mulher média em 2409 será 2 cm mais baixa e 1 kg mais pesada do que ela é atualmente. Ela terá o seu primeiro filho cinco meses mais cedo e entrará na menopausa dez meses mais tarde, em relação à média atual.
Resumindo: as mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso.
E então, magrinhas? Como se sentem ao correr o risco de extinção? :-)
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Fonte:
Mulher do futuro será menor, mais gordinha e mais fértil, diz estudo
Se for assim, fico muito feliz por saber isso!
HAHAHAHA
Kell é baixinha, mas não é gordinha. Nem magra demais! ^^