Publicado em 22 de junho de 2010
As redes de fast food desenvolvem cardápios e promoções que encantam às crianças e também aos pais, levando em muitos casos a família inteira a trocar uma das refeições por um lanche. Se isso já virou uma rotina em sua vida, ou seja, se acontece três ou mais vezes por semana, cuidado com os seus filhos, pois eles têm uma grande probabilidade de desenvolver asma e outras doenças respiratórias.
Foi divulgada no Thorax, da British Medical Journal, uma pesquisa realizada por médicos da Alemanha, Grã Bretanha e Estados Unidos com 50 mil crianças com idade entre 8 e 12 anos. Os resultados mostraram que as doenças respiratórias desenvolvidas por elas vêm da combinação de visita frequentes as redes de fast food e o sedentarismo. Isso porque os alimentos vendidos nesses locais não possuem as substâncias e vitaminas necessárias para o desenvolvimento dos pequenos.
A pesquisa aponta ainda que o hábito de trocar a comidinha caseira pelo fast food é mais comum nos países desenvolvidos, onde a alimentação tem como base alimentos gordurosos. Isso, de acordo com os cientistas, faz com que nos Estados Unidos cerca de 10 milhões de crianças sofram de asma. Na Grã-Bretanha, esse número chegue a 1,1 milhão de meninos e meninas que já receberem tratamento para controlar a doença.
No entanto, a redução do consumo de fast food aliada à ingestão de peixes (como o salmão e a sardinha) verduras, legumes e frutas pode reverter este quadro. Comer alimentos ricos em vitamina C, que já foram associados em pesquisas anteriores à melhora da função pulmonar e ao alívio de sintomas da asma também ajuda.
Embora seja gostoso traçar um super hambúrguer, sabemos que isso não deve ser feito todos os dias pois, além das doenças respiratórias, o excesso de gordura aliado ao sedentarismo pode causar obesidade, aumento dos níveis de colesterol e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
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Fonte:
Abuso de fast-food aumenta o risco de asma na infância
Infelizmente, a falta de leitura, desinteresse pelas informações úteis no campo da saúde e a ausência de responsabilidade dos pais levam as crianças e adolescentes ao consumo excessivo de alimentos de valor nutritivo "quase abaixo de zero", e depois quando atingirem a idade adulta vão achar super normal adquirir esses maus hábitos porque se espelharam nas atitudes erradas dos pais. O cérebro precisa ser alimentado com leituras também, acompanhadas de verduras, frutas, legumes, peixe e carne branca.
Atenção, senhores futuros pais, não coloquem filhos no mundo à toa. Eduquem-nos com estudos e boa alimentação também.
Ô xará! Concordo contigo e concordo com o Marcos… mas falando sinceramente, é bom né??? hihi
Oi Xará e oi @Marcos Vinicius (acho que é assim a referência)
Realmente é maravilhoso, eu sou uma asmática viciada em batata frita, ok, tento me controlar mas ainda sinto uma baita dificuldade, ainda mais com essa copa e tantos MCs muita coisa.
Ainda não tenho filhos, mas tentarei educa-los para que só comam lanches mais de 3 vezes por dia quando eu não mais puder barra-los.
Sem contar as outras doenças decorrentes do consumo desenfreado dessas delicias…
Abraço
Nos EUA, as crianças fazem o lanche em fast foods. Tenho um amigo que trabalhou no BurgKing, ele disse que todos os dias, um ônibus escolar parava para as crianças lancharem. Crianças de 8, 9 anos.
Aqui no Brasil a indústria não é tão escrota, e mesmo assim, sinto também, uma grande dificuldade de me controlar a esses diabos em forma de hamburguer.