Publicado em 17 de julho de 2010
Você é uma dessas pessoas que considera o baixo custo dos produtos “engordativos” (como refrigerantes, salgadinhos, etc.) em comparação com alimentos mais saudáveis um atrativo para sair por aí comendo besteira? Pois o seu argumento acaba de ganhar uma base científica para defesa. A Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do mundo, publicou um estudo sobre a influência do preço dos alimentos na dieta das pessoas.
O refrigerante foi a “gordice” escolhida para realizar o teste feito em duas cafeterias localizadas em hospitais de Boston (EUA): os resultados alcançados com algumas mudanças feitas no Brigham and Women’s Hospital foram comparados com os dados de vendas do mesmo período no Beth Israel Deaconess Hospital.
Acompanhe ao lado cada uma das cinco as fases da experiência e veja os resultados obtidos pelos cientistas. Vale ressaltar que os dados de vendas de refrigerantes coletados no outro hospital da cidade, o Beth Israel Deaconess Hospital, mostram que não houve alteração de consumo no mesmo período.
Dessa maneira, os realizadores do estudo constataram que o aumento de preços pode auxiliar no combate à obesidade. Como consequência disso, algumas propostas já estão sendo pensadas.
Uma delas diz respeito aos aumento de impostos sobre os refrigerantes. Estados como Nova York e Califórnia já fizeram isso para cobrir o custo de doenças relacionadas à obesidade.
Outra ação possível seria o corte no subsídio ao açúcar, mas enquanto os governos se preocuparem mais com a economia mundial do que com a saúde nos bairros duvido que isso aconteça.
Há também um projeto da FDA (Food and Drugs Association) para que os alimentos que tragam risco à obesidade e diabetes tenham uma “etiqueta” indicando tal informação.
É importante lembrar que a venda de bebidas açucaradas tem aumentado significativamente nos últimos 25 anos, mais até que a venda do açúcar em si. Tudo indica que, nos sólidos, as pessoas “maneram” e diminuem o consumo de outros alimentos ou trocando por outras opções.
Isso não acontece com as bebidas, já que as pessoas continuam a ingerí-las mesmo sabendo dos malefícios do açúcar. Ou seja, não pesa na consciência da maioria, o que representa um risco muito grande à saúde.
Até a hipertensão pode ser causada pelo excesso de consumo desses líquidos, conforme diz a matéria publicada na última quinta aqui no Papo de Gordo.
Portanto, quando for à cafeteria ou à lanchonete, pense bem na bebida que for escolher, lembre-se que àgua e sucos naturais podem ser uma melhor opção para manter o corpo saudável.
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Fontes:
Aumento no preço de refrigerantes pode reduzir obesidade nos EUA
Harvard: encarecer refrigerantes ajudaria obesos e diabéticos
Pior que é isso mesmo.
Se você está em dieta, ok, ia preferir o suco ao refrigerante.
Maaaaas, se está levando sua vida descompromissada de gordo e olha pra uma latinha de R$2,50 de refrigerante e um copo de R$5,00 de suco de laranja, na certa vai no refri.
Sim, sou mão de vaca :/
Com certeza! Eu praticamente prefiro um bom copo d suco ao invés de refri, mas os preços acabam desanimando os sucos geralmente são mais caros…
infelizmente, ser saudável custa caro. aqui aonde eu moro, o suco custa mais que o dobro do valor do refrigerante.