Publicado em 31 de agosto de 2010
Comida… todos precisamos dela. Uns apreciam mais (seres felizes como eu), outros não dão tanta importância (como conseguem?). Algumas pessoas, porém, têm no alimento sua fonte de renda e arrumam maneira inusitadas de vendê-lo, cozinhá-lo, fotografá-lo, esculpi-lo…
Um exemplo é a artista plástica francesa Stéphanie Kilgast que, após ficar entediada com plantas baixas e perspectivas no curso de arquitetura, resolveu fazer microesculturas tendo comida como tema. E o que era um hobby para matar o tempo durante as férias virou profissão em tempo integral!
O trabalho de Kilgast é impressionante, tanto pela perfeição dos detalhes quanto pela variedade de miniaturas que ela consegue esculpir. A maioria dos pedidos que a artista recebe é de joias em formato de pizzas, bolos, carnes, biscoitos… tudo com escala 1/12.
Os preços são justos, levando em conta que são peças exclusivas: €13,00 (R$29,00) por um pingente de croissant €16,00 (R$ 36,00) por um par de brincos de cupcake. Cada miniatura leva em torno de 3 horas para ficar pronta e é feita com argila e polímeros, esculpidos com bisturis, lâminas e palitos de dente.
Se você acha que fazer joias em formato de comida já é uma inovação, outro tipo de miniatura (nesse caso os uniformes das garçonetes) vem chamando a atenção dos gordinhos americanos.
Uma rede de cafeterias nos EUA colocou as baristas para atender aos clientes no drive-thru com pouquíssima roupa. Os biquinis e lingeries das moças dobraram o movimento na rede The Hot Spot e despertaram no casal de proprietários Gary Zelda e Brenda Zelda a vontade de abrir mais lojas.
As funcionárias da loja dizem que estão felizes no trabalho e que as gorjetas são bem generosas. O empreendimento segue a receita de sucesso da rede de restaurantes Hooters, que tem como atrativo garçonetes com “peito avantajado” em camisetas justas e shorts.
Como dono de padaria, não vejo problema algum em ter funcionárias “mais à vontade” servindo os clientes. Mas acho que as simpáticas senhorinhas que todos os dias compram pães e um litro de leite desnatado não achariam graça e, definitivamente, não dariam gorjeta.
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Fontes:
Artista francesa cria miniaturas de comida
Cafeterias dobram vendas com baristas em trajes provocantes
Só entendi o custo benefício quando li a parte das garçonetes.
Esse tipo de miniatura, de comidas em polímero já é feita também no Brasil. A escala 1:12 é internacional de confecção de miniambientes e casas de bonecas (colecionável). É possível por exemplo fazer uma laranja com aparencia muito real, com casca de "celulite" e polpa de aparência molhadinha.
A Regina que comentou aqui é escultora e também faz miniaturas dêem uma olhada no site dela http://www.reginapassy.com.br
Parabéns pelo trabalho!
Obrigada Eduardo.
O termo correto é miniaturista :-)
Obrigada por indicar meu site.
De nada Regina.
Está anotado! Miniaturista.