Burger King… é do Brasil?
Publicado em 03 de setembro de 2010
A rede de fast-food Burger King é a segunda maior do mundo, perdendo apenas para o McDonald’s. Ainda assim, está passando por problemas financeiros, especialmente graças à recessão e ao desemprego nos Estados Unidos. Foi diante desse quadro que o fundo de investimentos 3G Capital Management, comandado pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, anunciou um acordo para a compra da rede por US$ 4 bilhões. O enorme valor inclui as dívidas do Burger King, que serão assumidas pelos novos donos. Segundo o acordo, o 3G Capital pagará, até o fim do ano, US$ 24 por ação (um valor 46% maior do que elas valiam antes de surgirem os rumores da venda).
Não é que o Burger King vá virar brasileiro, já que o mundo dos negócios não é tão ligado a fronteiras assim (e o que não falta são casos de empresas fortemente ligadas a um país, mas cujos controladores são de outro lugar). Já está confirmado que o novo presidente da empresa será Bernardo Hees, ex-presidente da ALL, líder no ramo da logística ferroviária no Brasil.
Os brasileiros pretendem expandir a rede de fast-food na América Latina, especialmente no Brasil, que já vinha sendo um dos mercados prioritários para o Burger King. A briga vai ser boa, já que, tanto aqui quanto em nossos vizinhos, a concorrência não é apenas com o McDonald’s, mas também com redes locais (como o Bob’s). O atual presidente da rede, John Chidsey, se tornará copresidente do conselho de administração da empresa junto com o brasileiro Alexandre Behring, sócio do 3G Capital.
O 3G Capital também é dono da InBev, maior fabricante de cerveja do mundo, que vende as marcas Stella Artois e Budweiser.
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Fontes:
Fundo de investidores brasileiros compra Burger King por US$ 4 bi
Deal of the day: Burger King looks to expand in Latin America
Não seria AmBev?
Mayck,
Não. É InBev mesmo. Esse o nome da empresa depois que houve uma fusão entre a AmBev e a Interbrew (empresa de bebidas da Bélgica). A AmBev atualmente é uma subsidiária da InBev (a empresa principal).
Na verdade o correto é a ABImBev. O nome foi adotado de pois da compra da Anheuser-Busch (que fabricava a Budweiser)
Podiam por refil de cerveja no BK heim?
Ou sera q ia dar um belo prejuízo?
Abraços!
Eu nem como em fast food mesmo. :) Não sei, mas algo no gosto que eu não curto. Pizza eu como em todas elas, mas hamburguer não é comigo.
Os prepotentes dos americanos estão perdendo espaços para os brasileiros da AB Inbev!