Publicado em 25 de outubro de 2010
Quem não se amarra numa macarronada? No sentido gastronômico, não no literal, já que seria meio nojento ser amarrado por um macarrão (sem falar no desperdício). De qualquer forma, cada um com suas taras, temos que respeitar a todos.
Calma, leitor, sei que isso é mais infame que tradicionalmente temos nessa coluna, mas é apenas uma forma de festejar o dia 25 de outubro (hoje, por poucos minutos, atrasei bastante a entrega do texto): O Dia do Macarrão!
Como todo gordo que se preza é fã de massas, tão festivo dia já foi tema de uma coluna do Dudu no ano passado. Para não me repetir, pensei em escrever uma história detalhada do macarrão. Mas, pô, o que não falta é isso na internet (e já basta de momento cultural no podcast, né?).
Portanto, para festejar o Dia do Macarrão (sim, tudo em maiúsculas, dane-se a gramática, adoro massa, oras!) apresento a vocês a religião de todos os viciados num bom prato italiano: o pastafarianismo, Igreja que louva o grande Monstro de Espaguete Voador!
Sim, Monstro de Espaguete Voador. Pode conferir na Wikipédia (em inglês, que é melhorzinha).
Não foi uma religião criada por um gordinho para agradecer aos Céus pela criação do espaguete pelos chineses (que, afinal, são ateus e comunistas, não podendo mesmo agradecer aos Céus). Na verdade, tudo surgiu para se fazer uma crítica ao sistema escolar norte-americano que passou a exigir que se ensinasse o Criacionismo nas aulas de ciências.
Pela lógica do criador da “religião”, Bobby Henderson, se as escolas seriam obrigadas a ensinar os conceitos cristãos, elas também deveriam ensinar todas as demais visões, incluindo a que garante que um monstro composto por espaguete e duas almôndegas criou todo o universo, começando com uma montanha, algumas árvores e um anão.
Mas não vamos entrar em política. Vamos criar agora o neopastafarianismo, que deixa de lado todos os conceitos clássicos e se concentra no que interessa: Deem um prato de macarronada toda semana como dízimo para os membros do Papo de Gordo, que também são os baluartes (padre, pastor e ancião já são marcas registradas) dessa nova crença.
O que você ganha com isso? Deixa ver… Um rodízio de massas eterno no Céu acompanhado por 17 mulheres (está difícil conseguir virgens, se contente com o que vier) te servindo para sempre. Se você não for tão bonzinho durante a vida terrena, vai ter que se contentar com um Spoletto e um rapaz espinhento sorridente mesmo.
E aí, quem quer se converter?
Lúcio:
Tem que ser 17 mulheres?
Não dá pra trocar por um cara solteiro, amoroso, inteligente e gostosinho?
Não queria virar gay!