Má alimentação durante a gravidez é risco para bebê

A gravidez é uma fase de muita responsabilidade para a mulher, especialmente em relação à sua alimentação. Mais do que em qualquer outra situação, é fundamental que as futuras mamães tenham uma dieta equilibrada, com o consumo dos nutrientes corretos. Não é exagero dizer que, nesse período, a mulher “come por dois”. Infelizmente, muitas mulheres ainda se preocupam mais com a balança do que com a saúde do bebê, não buscando uma nutrição correta com medo de engordar (confundindo os conceitos de “se alimentar corretamente” com o de “comer muito”).

O problema é que, segundo um estudo do Instituto de Pesquisas Biomédicas da Universidade de Los Angeles (Estados Unidos), uma criança que nasce abaixo do peso ideal não apenas pode desenvolver várias doenças (por exemplo, diabetes e hipertensão), como ainda possui a tendência de comer mais quando cresce, podendo se tornar um adulto obeso. Isso ocorre porque os recém-nascidos com deficiência nutricional acabam desenvolvendo menos neurônios na região do cérebro responsável pela ingestão de comida.

A nutrição adequada é importante desde os primeiros meses de gravidez. São importantes os alimentos que são fonte de ômega-3 (atum, salmão, sardinha, entre outros), vegetais e frutas, além de alimentos fortificados com ferro, folato e vitamina A. Beber pelo menos dois litros de água por dia também é fundamental. Na lista do que evitar, temos os alimentos industrializados com conservantes, gordura hidrogenada vegetal e gordura trans, frituras, balas, doces, refrigerantes, bebidas alcoólicas e carnes cruas. Já bebidas como chá, mate e café não são recomendadas, mas podem ser tomadas de forma moderada. Na dúvida, procure um nutricionista.

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Fonte:
Abaixo do peso ao nascerem

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