Publicado em 14 de junho de 2011
Imagine não poder comer absolutamente nada porque, caso contrário, sentirá dores absurdamente fortes? O que já seria algo horrível para um adulto aguentar é o caso de uma menininha de apenas 5 anos, que possui uma doença rara chamada gastroenterite eosinofílica que a impede de ingerir qualquer tipo de alimento.
Ella Campbell, a pequena garotinha inglesa que possui essa doença incurável, ficou a quase totalidade de seus poucos anos de vida no hospital Great Ormond Street, onde passou por vários testes até os médicos descobrirem o que causava suas fortes dores de estômago.
Atualmente, Ella tem que ser alimentada com uma fórmula hipoalergênica dada através de um tubo de alimentação permanente em seu estômago, além de precisar tomar imunossupressores (um tipo de quimioterapia), fazendo com que fique vulnerável a infecções.
A doença não impede Ella de ir à escola, para a qual sempre leva uma lancheira com almoço. Segundo sua mãe, Karen Campbell, de 31 anos, a menina come um pouquinho na hora do recreio, apesar das fortes dores, para não se sentir excluída pelos colegas.
O irmão mais novo de Ella, Adam (dois anos de idade), tem a mesma doença. Contudo, por ter sido diagnosticado ao nascer, consegue se alimentar melhor, embora com uma dieta extremamente rigorosa. Além disso, por não ter sofrido dores tão intensas, não desenvolveu o “medo” de comer que a irmã tem.
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Assustadora essa doença… Ví um documentário recentemente no GNT falando sobre crianças com sérias restrições alimentares, mas tudo muito influenciado por medo e até pelos próprios pais. Uma das crianças só comia batata frita (tipo ruffles) e chocolate, mas quando eu digo só, é só mesmo, apenas isso, e que tentava, com a ajuda de um psicólogo comer torradas, para não se sentir tão estranha quando fosse dormir na casa de alguma amiga.
Acho que todas essas doenças alimentares: restrições, bulimia, anorexia e etc, devem ser tratadas com muito cuidado e paciência, porque as piores influências nesses momentos são os próprios pais, que não entendem que para cada problema existe um tempo de tratamento diferente, e que muitas vezes, na maioria, esse tempo é muito longo, durando às vezes para toda a vida, como é o caso dessa menina.
Coitada, deve ser horrivel. fiquei triste,