Uma primeira-dama, um político sem-noção e um “traseiro grande”

Lucio Luiz
@lucioluiz

Publicado em 26 de dezembro de 2011

A primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama está engajada em várias campanhas contra a obesidade infantil e até colocou as filhas em dieta para que elas “dessem o exemplo”.

Apesar de seu trabalho ser louvável (afinal, a obesidade infantil já é uma epidemia entre os norte-americanos), o que ganhou a mídia nos últimas dias não foram os resultados das campanhas ou os benefícios da alimentação saudável para as crianças. A grande manchete nos jornais e blogs foi o tamanho do bumbum de Michelle.

Tudo começou quando um repórter ouviu o senador republicano Jim Sensenbrenner, de Wisconsin, conversando alto pelo celular no aeroporto. Entre outras coisas, disse que a primeira-dama não segue o que prega sobre boa nutrição e que a prova disso seria seu “traseiro grande”. Ele também já havia feito um comentário semelhante em outra ocasião, durante uma conversa sobre projetos de várias primeiras-damas dos Estados Unidos: “Michelle Obama, seu projeto é a obesidade e olhem para a grande bunda dela”.

Naturalmente, Sensenbrenner já enviou um pedido de desculpas para a Casa Branca. Michelle não se pronunciou sobre o assunto.

Com todo o respeito, a primeira-dama nem tem um derrière tão grande assim. E, mesmo se ela fosse parente da Valesca Popozuda, desde quando isso é pertinente para julgar seu trabalho? Viram como não é só no Brasil que os políticos falam bobagem?

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Fontes:
Republicano diz que Michelle Obama tem “quadril grande”
Congressista crítica «grande traseiro» de Michelle Obama

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Uma resposta para “Uma primeira-dama, um político sem-noção e um “traseiro grande””

  1. Z3hr0_C00l disse:

    EAUHEAUheauehaue Nos EUA bunda grande parece meio que sinonimo de obesidade. Os caras são meio estupidos.

    Eu apoio projetos contra obesidade. Educar durante a infancia é mais facil do que depois de velho. Claro que tem gente que a genetica não colabora, esses tem que arranjar um jeito de faze-los serem ao menos saudaveis.

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