Ex-Vigilantes do Peso é demitida após engordar
Publicado em 16 de fevereiro de 2012
Uma ex-orientadora do Vigilantes do Peso está processando a empresa após ter sido demitida por justa causa. A funcionária foi dispensanda porque 
descumpriu uma das cláusulas do contrato de trabalho e engordou 20kg durante os quinze anos que atuou na instituição.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai ter de decidir se a funcionária deve receber a indenização por danos morais e verbas rescisórias pagas em caso de demissão sem justa causa, mas para o Vigilantes do Peso a ex-orientadora sabia que o contrato previa a dispensa caso engordasse. De acordo com a empresa, a função dos orientadores é motivar as pessoas a perder peso e isso seria impossível se o funcionário for gordo.
O caso já foi analisado pela Justiça do Trabalho de São Paulo e o TRT concluiu que a exigência de manutenção do peso tinha justificativa na própria natureza do trabalho desenvolvido por ela e pela empresa.
Quando foi contratada, em 1992, a ex-orientadora pesava 74 quilos. Em 2006, ao ser demitida por justa causa, ela estava com 59 anos e 93,8 quilos. Já fiz Vigilantes do Peso e consegui emagrecer durante o curto período em que segui a dieta deles. Não consigo nem imaginar como deve ser difícil manter-se na linha por quinze anos seguidos.
Acho natural e entendo perfeitamente o Vigilantes do Peso não querer um funcionário acima do peso, mas considerando o tempo que a ex-orientadora serviu à empresa e que as pessoas costumam engordar um pouco com a idade, me parece um tanto exagerado a demissão por justa causa.
O que você acha da atitude da empresa? Eles estão certos em demitir a funcionária por justa causa?
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Fonte:
Demitida por engordar, ex-Vigilantes do Peso pede indenização
Turma começa exame de ação de orientadora dos Vigilantes do Peso demitida por engordar
Estão errado demais… Com a idade o metabolismo desacelera, e é normal o ganho de peso… e olha que foram apenas 20 kilos…. ela esta com 59 anos!!!
Ela poderia ter sido usado como propaganda, falando que se não fosse pelos vigilantes do peso ela poderia ter engordado 60kgs. Poderia ter causado um impacto mais positivo do que a demissão.
Se o contrato de trabalho prevê que o funcionário deva manter determinado padrão de estética para a divulgação do próprio emprego, me parece razoável. Contudo, discordo da forma adotada pelo Vigilantes do Peso, ao enquadrar a dispensa da funcionária como por justa causa por suposto ato de indiscplina.
A engorda não deriva necessariamente de indisciplina. Acho que todo mundo que frequenta este site sabe disso. A ciência sabe disso, os estudiosos sabem disso. Por que a empresa estaria acima deste conhecimento?
Não entendo que a dispensa seja indevida. O que é indevida, na minha opinião, é a imposição da justa causa, ceifando um sem-número de direitos do trabalhador especialmente em um momento tão delicado.
Parabéns, e obrigado pelo posto!
talvez tenha sido um exagero da empresa se considerarmos o tempo de trabalho dela, mas (sendo advogado do Diabo) acho q uma “vigilante do peso” gorda é, no mínimo, um contra-senso.
Nem sabia que era uma empresa,achava quera tipo uma sociedade….rssr
Brincadeiras a parte,e dificil opinar ,defender apenas a ex-funcionaria sem conhecer o contrato mas estou de acordo com o Cesar Cardoso
As orientadoras e secretárias do Vigilantes do Peso estão TODAS muito GORDAS, portanto esse não é motivo para demitir essa funcionária.
Eles deveriam fechar e voltar para os Estados Unidos, de onde viram e tentar emagrecer os OBESOS de lá.rs! rs! rs!
Estou azendo a reeducação do Vigilantes do Peso e acredito que a medida tomada foi drástica. O que deveriam ter feito é reconduzido a funcionária ao programa pra que conseguisse se manter. O desligamento poderia ocorrer sim, já que existia no contrato esse pré requisito mas demiti-la desta forma, soando como se ela fosse uma pessoa gorda inferior, aí sim achei absurdo. Estão sendo no mínimo hipócritas por não acolherem os que necessitam do programa, mesmo que façam parte do corpo administrativo da empresa. Passaram uma imagem ruim demais.
Concordo com você, Juliana Regina.