Publicado em 28 de março de 2012
Se você escuta o nosso podcast há algum tempo, certamente já ouviu algum programa com a participação da Eubalena. O episódio mais recente com ela foi o Papo de Gordo 78 – O fim do mundo é uma festa!
A Euba é famosa pelo seu senso de humor. É muito difícil conversar com ela sem cair na gargalhada algumas vezes. Basta ouvir qualquer episódio do Monacast para comprovar isso.
O humor da Euba é retratado em seu dia a dia. Ela se refere a sua filha como “o coró” e tinha um cachorrinho chamado R2D2. Sim, tinha. Infelizmente a conjugação do verbo está correta, mas acho melhor explicar essa história com as próprias palavras dela.
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Nunca pensei em morar numa casa, mas resolvi que era hora de passar por esta experiencia por causa da minha filha e de seu amigo, o cachorro.
Sabe felicidade? Era isso que minha filha de 6 anos exalava. Ter um quintal para correr com seu cachorro, um viralatas de pouco menos de 2 anos adotado em um abrigo, era o paraíso para ela.
Um dia a menina brincava com seu vizinho na calçada em frente a casa sob a vigilância dos pais. Segundos depois de entrarem em casa, enquanto o pai fechava o portão da casa, o cachorrinho fugiu e atravessou a rua correndo. Uma van, em alta velocidade, atropelou e matou o cachorro instantaneamente e não parou para ver o que atropelou. “Porque um cachorro é só um cachorro…”
Claro, muitos dirão, não foi culpa da van, já que o cachorro fugiu. Sim, não existe culpa por ter atropelado o animal, o cão realmente fugiu por descuido de um adulto. Mas o motorista foi culpado por ter matado o cão. A velocidade na qual este motorista dirigia o impediu de parar o carro e também o impediria caso não fosse um animal (como se isso diminuísse a importância da vida e o amor que uma criança sentia por seu cão), o impediria se fosse uma criança, um ciclista, um cadeirante, se fosse eu, se fosse você.
E não pense que isso jamais acontecerá com você. Ninguém está livre de aparecer, do nada, uma criança na frente do seu carro, correndo atras de uma bola. Veículos são pesados. Imagine o que fez uma van em alta velocidade em um cão de 6kg? Não teria sido menos pior se fosse uma criança de 20kg.
Não adianta ficar triste, chorar, pedir desculpas. O importante é não desrespeitar o as leis de trânsito. Podemos não acabar com os acidentes, mas eles podem ser mais leves, menos graves e serem acidentes realmente, aquilo que acontece inesperadamente. Quando se corre, quando se bebe antes de dirigir, quando não se respeita as normas de trânsito, assume-se o risco de matar alguém, de morrer.
Segundo o DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito, a velocidade
máxima permitida para cada via é indicada por meio de placas. Onde não
existir sinalização, vale o seguinte:
Em vias urbanas:
•80 km/h nas vias de trânsito rápido.
•60 km/h nas vias arteriais.
•40 km/h nas vias coletoras.
•30 km/h nas vias locais.
A punição ao motorista não serve para nada se não existir a conscientização de todos. Os “pequenos” desrespeitos as leis de trânsito transformam os veículos em armas.
A palavra-chave para o trânsito é RESPEITO, respeito ao próximo, respeito às leis, respeito à sua vida. Só assim poderemos todos viver em paz: veículos, bicicletas e pedestres.
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A fatalidade que aconteceu com o R2 poderia ter sido evitada se as pessoas respeitassem as leis de trânsito.
Visite o post que deu início a esta campanha. Divulgue, compartilhe! Vamos lutar por um trânsito melhor!
É osso! Já perdi uma cadela assim, e o pior é que ela esta com filhotes! Foi uma cena triste, o carro pegou ela de manhã, ela morreu a tarde agonizando, ainda eu e meu cunhado colocamos ela morta para os cachorrinhos darem a ultima mamada! foi triste!
Bené
Amigos, muito obrigada pela divulgação.
Moro numa cidade pequena onde, teoricamente, as pessoas andam com mais calma, com mais atenção. Mas, infelizmente, as pessoas aqui correm, não respeitam as leis de trânsito. Eu me pergunto onde foi parar tudo aquilo que estudaram para fazer o exame da carteira de habilitação.
Não usar seta, entrar na contramão, estacionar sobre a calçada, estacionar sobre faixa de pedestre, bloquear rampas, não respeitar a distância mínima para estacionar próximo a esquina…Isso tudo é corriqueiro aqui em Matinhos / PR. Eu fiquei arrasada em perder um animal tão querido, mas neste acidente poderíamos ter perdido o cachorro e 2 crianças que, se tivessem demorado mais 2 segundos para entrar em casa, teriam corrido atras do cachorro.
E fazer um trânsito melhor é fácil. Não dói respeitar as leis.
Euba,
concordo plenamente com “Não dói respeitar as leis.”!
Afinal de contas, a legislação de trânsito só existe para que todos possamos transitar com segurança, obedecendo o espaço alheio.
Abração!
Que triste. Sem palavras.
parabens pelo texto, vc falou tudo, falta RESPEITO.