Comendo até morrer! Literalmente!

Você acha legal aqueles concursos de “quem come mais” e adoraria ser um profissional desse tipo de torneio? Melhor repensar suas opções de trabalho, então. Esses concursos estão no meio de uma polêmica nos Estados Unidos (um dos países que mais desenvolve essa “modalidade esportiva”, contando até mesmo – pasme! – com uma Federação Internacional de Concursos de Comer).

Tudo porque, há alguns meses, Edward Archbold faleceu enquanto participava de um bizarro concurso de quem comia mais baratas e sua autópsia, apresentada há algumas semanas, revelou que a causa da morte foi ele ter “engasgado” por conta do grande número de insetos que estava ingerindo.

Antes que você diga que um concurso de comer baratas não tem nada a ver com a comilança desenfreada de cachorros-quentes ou sanduíches de mortadela, por exemplo, entenda que o princípio é o mesmo. Afinal, esse “engasgo” pode acontecer independente de você estar comendo algo saboroso ou esquisito. E é exatamente esse o ponto dos médicos e nutricionistas para acusarem esses concursos de serem uma péssima ideia.

Um dos principais argumentos é que, mesmo que os “atletas da comida” não morram, o ato de comerem desesperadamente pode acabar com a capacidade de sentir saciedade ou até mesmo enjoo com a comida, levando a obesidade mórbida (lembrando que a grande maioria dos competidores costuma ser magro, exatamente pela capacidade de expandirem o estômago de forma mais fácil que um gordo), náuseas e vômitos crônicos.

O que você acha, querido leitor do Papo de Gordo? É melhor mesmo acabar com esses concursos ou você quer mais é que abram uma Federação Nacional para você ser o primeiro na fila para se filiar?

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Fonte:
Morte em concurso de comida gera temor entre médicos nos EUA

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