A vida, essa…
Publicado em 29 de março de 2013
Feriado de Páscoa, sexta-feira Santa. O que isso significa para a maioria das pessoas? Viajar, praia, sol, mar ou serra, árvores, lareira… e para as crianças, claro: chocolates e presentes de Páscoa! Está certo que muitos adultos voltam a ser criança nessa data, muitos querem um montão de chocolates, sem lembrar que daqui uma semana a balança estará aos berros reclamando do peso em cima dela.
A semana Santa e a Páscoa tem um sentido um tanto diferente em sua origem, para as igrejas cristãs ela significa vida, renovação. Mas quando eu estava pensando no que escrever para esse post, vida, renovação, Páscoa não eram assuntos que me chamavam atenção. Apenas dois assuntos pairaram meus pensamentos, a perda de dois membros da podosfera no domingo de ramos (que esse ano foi dia 24 de março) e o ensinamento de uma monja budista, a monja Coen, que escutei esses dias no Youtube.
Na ocasião, a monja Coen estava dando ensinamento para funcionários da área da saúde e ela dizia que a vida não é o contrário da morte. Oi? Aí, eu pergunto para vocês, nós
seríamos muito mais felizes se a morte não doesse tanto, seríamos mais felizes por ter esse desprendimento e deixar as pessoas que terminaram suas metas por aqui, irem cumprir outras metas em outro plano, outra vida, ou sei lá onde vamos depois. Não é?
A única coisa que sei dizer é que quando a morte chega e leva pessoas jovens embora, a dor é muito maior. A aceitação é muito mais difícil porque espera-se que aquela pessoa ainda faça tanto mais por aqui, pertinho de nós. Não que pessoas mais velhas não são uma perda dolorida, mas sabe-se que a vida tem esse ciclo de começar e uma hora dessas, encerrar-se.
A dor fica, dói, maltrata, corrói. Aí, ela vira saudade.
Será?
Nossa, que reflexão heim!?
Eu acredito que dependendo do que fazemos aqui na terra a nossa eternidade possa ser boa ou ruim. Por isso procuro fazer o bem…
Questão de religião ou convicção. =D
Eu já não sei sobre “eternidade” ou se vamos “voltar”, mas, é sempre bom basear todas nossas ações positivamente… prefiro acreditar nisso.
Abração!