Publicado em 28 de novembro de 2017
Você não segue nenhum tipo de dieta mas costuma usar adoçante em sua rotina alimentar afim de diminuir o uso de açúcar? Pois então temos uma má notícia:
Uma pesquisa apresentada na última edição da Obesity Week, principal congresso sobre obesidade do mundo, mostrou que essa não é a melhor opção para evitar o ganho de peso.
Os cientistas apontaram que quando o adoçante é consumido dentro de uma dieta regular, o efeito do emagrecimento pôde ser comprovado. Porém, seu uso sem um controle alimentar engorda ainda mais do que se fosse ingerido o açúcar tradicional!
Para compensar a comilança
De acordo com os estudos mais recentes, em mais de 97% das vezes os adoçantes são usados para compensar as calorias extras. Por isso, nesses casos fazem mais mal do que bem.
O endocrinologista Flavio Cadegiani explica outro fato curioso: o adoçante é capaz de otimizar a captação das calorias ingeridas.
“Ele só funcionará se a pessoa o usar e não comer besteira ao mesmo tempo, principalmente de carboidratos, incluindo o açúcar. Caso contrário, a combinação de alimentos supercalóricos com adoçante pode resultar em aumento de peso até maior do que se consumisse açúcar. Ou seja, um efeito totalmente contrário ao esperado”, alerta.
Refrigerante zero também engorda!
O médico exemplifica ainda um hábito que pode ser considerado enganoso, mas que é comum no dia dia de várias pessoas.
“Comer aquele super fastfood e pedir um refrigerante zero só aumenta a ingesta calórica porque a bebida vai fazer você absorver mais calorias daquelas que você ingeriu. É melhor tomar o normal que pedir um zero. Melhor ainda, é não tomar nenhum dos dois!”, pondera.
Tipos de adoçante
As afirmações trazidas pelo estudo seriam válidas para praticamente todo tipo de adoçante. “O que se falta demonstrar é em relação ao Stevia. Mas, pelos resultados preliminares, ele também parece aumentar a absorção de calorias, embora ainda não tenha sido publicado”, revela o endocrinologista.
Segundo Cadegiani, o ideal é que o adoçante, que pode ser a sucralose, aspartame, stevia, e outros, sejam incluídos na rotina alimentar apenas sobre prescrição nutricional ou médica, e não consumida indiscriminadamente como um alimento qualquer, como acontece hoje em dia.
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