Publicado em 03 de janeiro de 2018
Você já ouviu falar em dieta Paleo, lowcarb, sopa, pontos… jejum intermitente… enfim… o que não faltam são modismos para quem quer emagrecer.
Isso tudo ficou no passado. A novidade agora é uma técnica que vai além da restrição alimentar, do cardápio baseado em redução de calorias e emagrecimento: a nutrição comportamental.
O nome foi escolhido porque são levadas em conta as questões fisiológicas e emocionais da alimentação. Aliás, não precisa ser nenhum Sherlock Holmes para deduzir que esses dois componentes estão intimamente ligados ao ganho ou perda de peso, né gente?
Nutrição + terapia
Se você gostou dessa abordagem, a primeira coisa que precisa fazer é esquecer a máxima de que para emagrecer basta fechar a boca e fazer exercício. Isso porque a nutrição comportamental funciona como se fosse uma terapia voltada para tudo o que ingerimos, focando na nossa relação mental com a comida e trabalhando as questões que nos fazem adotar um comportamento conturbado em relação à qualidade e à quantidade da alimentação.
Em entrevista para a revista Glamour, a nutricionista comportamental Fernanda Thimerman revelou que essa área da Nutrição se desenvolveu através do contato com pessoas que têm transtornos alimentares. Por isso, as consultas funcionam como sessões de terapia mesmo, com tratamentos personalizados que trabalham reeducação alimentar, traumas, medos e quadros de ansiedade. Mas isso não quer dizer que uma pessoa que não tenham esse tipo de questões não possa ser beneficiada.
Entenda porque:
A ideia é ajudar na organização e planejamento da alimentação, não na restrição de carboidratos ou redução drástica de calorias. Nutricionistas e pacientes ficam sempre de olho no peso, mas a perda não é o objetivo principal e sim uma consequência.
Dessa maneira, a técnica vai basicamente ensinar como dedicar um tempo às refeições e prestar atenção nas sensações e respostas do corpo pode ajudar no dia a dia de quem quer ter uma alimentação mais saudável e melhor qualidade de vida. “Perceba o que te dá fome, vontade, quais são os alimentos que te saciam mais. Planeje a sua rotina, coma com calma e em um lugar tranquilo. Diminua o excesso de informação que vem de fora na hora de se alimentar”, sugeriu a Fernanda.
Sendo assim, uma boa maneira de começar é parando de comer em frente ao computador, no carro, ou com pressa. E então? Pronta para dar uma desacelerada?
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