Publicado em 03 de julho de 2009
O Breezes Bahia, localizado em Costa do Sauípe, acaba de realizar um sonho de todo gordo baiano: produziu ontem o maior acarajé do mundo, de 17,4 kg e 30 cm de altura. Para que você tenha uma ideia do que isso representa, normalmente um desses quitutes possui cerca de 200g e 5 cm de altura. Claro que essa estripulia culinária entrou para o livro dos recordes no Rank Brasil.
Quem assina essa iguaria monumental é o chef de cozinha do Breezes Bahia, Paulo Silva. Ele não deixou faltar todos os recheios tradicionais do acarajé: vatapá, camarão, pimenta e caruru. “Fizemos diversos testes em nossa cozinha até chegar ao tamanho, gosto e peso ideal, mas sem perder as características do prato”, conta.
Acarajé homenageia o 2 de julho
Não foi por acaso que o resort resolveu realizar essa façanha exatamente ontem. “Produzir o maior acarajé foi uma maneira que encontramos para homenagear a Bahia e a sua independência”, afirma Xavier Veciana, diretor Geral do Grupo SuperClubs no Brasil, administrador do Breezes Bahia.
Poucos sabem, mas a “Boa Terra” foi o último estado do Brasil a se declarar independente de Portugal. Em 2 de julho de 1823, quase um ano após o histórico “independência ou morte”, foi concluído o processo de desvinculação do estado à corte portuguesa. Desde então, a data é comemorada pelo povo baiano.
Patrimônio de um povo
O acarajé é um símbolo da culinária da Bahia, que tem raízes africanas e é preparado com feijão fradinho, cebola, sal e azeite de dendê. O quitute é reconhecido pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) como bem cultural do chamado “patrimônio imaterial”, devidamente registrado no Livro dos Saberes desde o final de 2004.
Em 25 de novembro é comemorado o Dia da Baiana de Acarajé. Inclusive, essas mulheres que fazem a nossa alegria gastronômica com iguarias que deixam a todos com água na boca ganharam recentemente um memorial, que está localizado na Praça da Cruz Caída, no Centro Histórico de Salvador. Uma homenagem mais do que merecida, diga-se de passagem.
Dona Regivalda Linhares, conhecida como Dona Binha, é uma dessas baianas que têm feito a alegria dos glutões soteropolitanos. Em sua casa, na Ladeira de São Cristóvão, na Liberdade, ela comercializa um acarajé que não chega a ser igual ao servido no Breezes, mas também merece o título de “gigante”, pois tem um quilo.
Apesar da fartura, o preço da iguaria é o mesmo praticado pelas outras baianas, que vendem acarajés no tamanho “tradicional”. Quem ficou interessado, é bom se preparar e chegar cedo para marcar o lugar na fila. Sim, caros leitores, a concorrência é grande! O produto começa a ser servido à meia-noite. Ah! Um aviso importante: a comerciante libera uma cota de apenas duas unidades por pessoa, quantidade mais do que suficiente para alimentar até mesmo um gordo faminto como o Lucio, que está acostumado a pedir massa dupla no Spoleto.
Com a abstinencia de acarajé que sofro, eu comeria.
Que saudades de Ponta de Areia………Fiquei com água na boca…e uma vontade de tomar uma skol bem gelada….
acarajé + coca-cola = putaqueopariu, bom demais!
Não sou tão gulosa, mas fiquei com água na boca!
Nossa.. dá vontade de morder a tela.. imagem e saliva na boca é tudo!!
A boa terra foi o último estado do Brasil a se declarar independente de Portugal???? É que dá uma preguiça essa coisa de ser independente. Tem que lavar a própria roupa, fazer comida… É uma lezeira danada! Affff!!!
Sou carioca, porém não passo uma semana sem acarajé.Como pelo menos 2.Delícia.