Publicado em 20 de julho de 2009
Apesar do seu nome, encontramos na Festiqueijo muito mais do que apenas queijos, temos também os vinhos…
Segundo os enólogos, vinho bom é vinho seco. Como prefiro os suaves, é desnecessário dizer que não entendo nada de vinhos. Cheguei a pensar que passaria o dia todo tomando apenas refrigerante ou suco de uva, mas aí conheci os moscatéis.
Moscatel é o nome dado a uma variedade de uva branca bastante adocicada, vários vinhos e espumantes são produzidos a partir dela. Pra facilitar as coisas, vamos dizer que moscatel é uma espécie de vinho branco, suave e com gás. Ele está mais próximo de uma champagne do que dos vinhos tradicionais e, apesar de ser doce, não é enjoativo.
O moscatel é servido gelado – aproximadamente 4º a 6º C – e é muito bom para acompanhar sobremesas e frutas, especialmente morangos frescos, pêssegos, mousse de maracujá, sorvetes, biscoitos tipo wafers e amêndoas secas. Além de queijos, é claro.
Durante a Festiqueijo tomei uma taça de vinho tinto, uma de vinho branco e no resto do tempo bebi exclusivamente moscatel.
Entre as diversas vinícolas presentes no festival, destaco as minhas favoritas: Cordelier, Salton, Perini, Garibaldi, Benedetti e Miolo. Foram as únicas em que repeti a dose. O detalhe é que no dia anterior havia visitado a sede da Vinícola Miolo, em Bento Gonçalves, com direito a tirar várias fotos e fazer uma degustação de alguns vinhos.
Antes de completar a primeira hora na Festiqueijo, já tinha bebido tanto que havia recuperado os R$48,00 pagos para entrar no evento. Aquela sim foi uma grana bem investida.
Encontrei com o Zilli no estande da Salton, ele me confessou estar parado ali há algum tempo. Estávamos na Festiqueijo há aproximadamente duas horas, mas o cara ainda não tinha conseguido passar da metade do salão. Me juntei ao meu colega podcaster e fui experimentar o maravilhoso moscatel dessa vinícola.
Depois de algumas taças e muita conversa fiada, percebi que estava bebendo demais quando derramei moscatel pra todos os lados sem nenhum motivo aparente. Um funcionário do festival chegou e limpou rapidamente a minha bagunça, mas entendi o recado e dei um tempo no álcool.
Andei mais um pouco pelo salão, continuei comendo, tirei algumas fotos, dancei ao som da Orquestra de Veranópolis, fiz vídeos da galera do Depois das 11 completamente embriagada, dei uma entrevista pro Pablo publicar no Então Ouça Bem, experimentei alguns sucos de uva (cada um melhor que o outro) e então voltei ao maravilhoso mundo dos moscatéis.
Olhando em retrospecto, me arrependo um pouco por não ter experimentando as mais de 40 variedades de vinhos, mas pelo menos descobri um novo tipo de bebida. Vida longa ao moscatel!
No final da festa, já devidamente embriagado e muito cansado, me rendi à boa e velha água mineral. Acabei virando motivo de chacota pros meus amigos do Depois das 11 e para alguns ouvintes do Papo de Gordo (não é, Thiago Passos?), mas estava precisando me hidratar um pouco depois daquele longo, exaustivo e maravilhoso dia.
Continua…
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Dudu fazendo vergonha… HEHEHE
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Ahhhhhhhhhhhhh!
Humilha!
Amo muito tudo isso!
Dudu, anota ai os outros festivais:
Festa Internacional do Churrasco em Bagé – RS, no Parque do Gaúcho
Festa Nacional das Amoras, Morangos e Chantily em Feliz – RS
Espetáculo da Primavera – Apresentação Folclórica Polonesa em Erechim – RS
Festa do Moranguinho e da Cuca em Agudo – RS
Fenadoce em Pelotas – RS
Kolonistenfest em Pelotas – RS
e mais uns outros mil eventos
=)
Deu sede kkk