Feijoada

O prato mais típico da culinária carioca é a feijoada: uma mistura de feijões pretos, vários tipos de carne de porco e boi, acompanhado de farofa, arroz branco, couve refogada, laranja fatiada e por aí vai.

A origem mais popular é a de a feijoada surgiu quando os senhores de escravos davam os restos dos porcos para os escravos misturarem com feijão. Só que isso não é verdade: Já existia feijoada em Portugal, só que com feijões branco ou vermelho, dependendo da região, acompanhando carne de porco ou de vaca, além de chouriço, morcela ou farinheira.

No Brasil, o prato chegou trazido pelos portugueses, sendo adaptado com o feijão preto e outras coisinhas. A receita mais conhecida hoje em dia ficou famosa no restaurante carioca G. Lobo, cujo dono era português. O restaurante deixou de existir em 1905.

Mas a feijoada se tornou popular mesmo entre o “povão” graças à baiana Tia Ciata, uma das pessoas mais importantes para o surgimento do samba carioca e que preparava uma feijoada bem famosa no início do século 20.

Hoje, a feijoada não apenas representa o Rio, como todo o Brasil. Tanto que a maior feijoada do mundo foi feita em Prudentópolis, Paraná, numa panela de 12 toneladas com 2 metros de altura por 3 de largura.

Em resumo: O prato mais típico do Rio de Janeiro surgiu em Portugal, foi desenvolvido por um imigrante lusitano, popularizado por uma baiana e cuja maior versão do mundo é paranaense.

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Momento cultural que quase foi apresentado no Papo de Gordo 73 (Turismo gastronômico: Rio de Janeiro), tendo sido substituído pelo Biscoito Globo